Zeca Baleiro marca com sua bela voz, composições cheias de sensibilidade e criativas misturas de ritmos. A canção-título conta a história de um ator que desapareceu depois de um fracasso. Com o mesmo talento, traz as melodiosas: Bandeira e Flor da Pele.
Link: 1997 - Zeca Baleiro - Por Onde Andará Stephen Fry.zip
Zeca Baleiro é um dos responsáveis pela recente injeção de oxigênio na MPB. Aposta na fusão de vários ritmos, abusando do vozeirão.Com participações de Zé Ramalho, Rita Ribeiro, Zeca Pagodinho, Bumba-Meu-Boi de Axixá, entre outros.
Link: 02 - Zeca Baleiro - Vo Imbola - 1999.rar
Depois de dois álbuns que apostaram na mesclagem de ritmos brasileiros com o pop eletrônico, Zeca Baleiro ressurge em aparente guinada estética. Logo na delicada canção Minha Casa, faixa de abertura de Líricas, o cantor e compositor maranhense mostra-se decidido a transportar o ouvinte para um universo poético-musical próximo ao de trovadores da folk music, como Bob Dylan e Leonard Cohen. A sonoridade acústica dominada por cordas (destaque para Tuco Marcondes, que se alterna nos violões, banjo, mandolim, dobro e guitarra portuguesa) soa perfeitamente adequada às imagens poéticas carregadas de melancolia. Intenção reforçada pela versão acústica de Proibida Pra Mim, sucesso da banda pop Charlie Brown Jr., que ganha um inusitado sentido romântico. Mas logo vem Babylon, uma canção ácida sobre as delícias do dinheiro ("vamos pra Babylon/ de tudo provar/ champagne caviar/ scotch escargot rayban bye bye miserê"), que traz de volta a conhecida verve irônica do maranhense. Ironia que também se mostra nas entrelinhas da suave Balada Para Giorgio Armani ("o medo é a moda desta triste temporada/ Giorgio/ tá tudo assim nem sei tá tão estranho/ a cor dessa estação é cinza como o céu de estanho") e ganha um tom escancarado na incisiva Você Só Pensa em Grana ("você rasga os poemas que eu te dou/ mas nunca vi você rasgar dinheiro"). E se alguém ainda tiver dúvidas sobre o caráter da conversão romântica do poeta maranhense, em Blues do Elevador ("sei rir mostrando os dentes/ e a língua afiada/ mais cortante que um velho blues/ mas hoje eu só quero chorar/ como um poeta do passado"), ele sugere que a guinada é circunstancial. Seja em ritmo de reggae, ou vestida com uma sonoridade mais folk, a poesia cortante de Zeca Baleiro continua fazendo da ironia sua lâmina mais afiada.
Link:Zeca Baleiro (2000) - Líricas.rar
Quem olha Zeca Baleiro de relance pode pensar que, em tudo, o rapaz é puro samba do crioulo doido. Nada; há uma ordem interna muito clara nas múltiplas referências sonoras e poéticas que ele embaralha, na melhor tradição do "eu vim para confundir". Neste seu último trabalho ele reafirma esta assinatura muito pessoal, agora temperada com uma inaudita dose de agressividade nas letras e de eletrônica na música. Pet Shop Mundo Cão coloca uma dose de amargura no humor típico das letras de Baleiro, ao mesmo tempo em que busca, no som, uma síntese clean e moderninha - cruzando samplers e violões, influências rítmicas disparatadas e ambiências eletrônicas. A associação com nomes que caminham nesta fronteira (Totonho, Karnak, Jr.Tostoi, Sacha Amback) guia a nova disposição de Baleiro, que no fundo não mudou. Continua sendo o melodista eventualmente arguto, capaz de um ou outro achado mais inspirado, e o letrista que esconde seu lirismo por trás de uma igualmente interessante irreverência. Por mais gente que tenha metido o dedo no álbum - são três co-produtores e uma montanha de participações especiais - o maranhense ainda é dono de sua própria obra.
Desconte as estrepolias sônicas e observe, em músicas como Um Filho e Um Cachorro ou a pop Fiz Esta Canção, que Baleiro não depende de fusões loucas ou computadores para criar belos e cativantes achados. Muita gente há de preferir, entretanto, o Zeca "inventor", "experimental", uma personalidade na qual o compositor funciona em diferentes graus de eficiência. Pureza rítmica e modernidade instrumental se chocam em Minha Tribo Sou Eu, quase um samba-enredo eletronizado, ou em Filho da Véia, candomblé injetado de samplers. Dá certo, mas o resultado é melhor em As Meninas dos Jardins - um trip hop que, pós-moderno, cita a ancestral Rua Augusta (sob uma base eletrônica enriquecida por cordas). As guitarras de rock em O Hacker e o reggae bastardo de Eu Despedi o Meu Patrão e Guru da Galera soam mais como curiosidade esdrúxula - assim como Drumenbeis, uma embolada-jungle que debocha de seu próprio exotismo. Nas letras, Baleiro dá o pulo do gato sobre os artistas que "competem" em sua categoria (Lenine, digamos, ou Moska). Na miríade de jogos verbais de sua poesia, encontram-se desde infâmias "românticas" (em Mundo dos Negócios) a trocadilhos "antenados" (O Hacker). A atitude desencanada de Baleiro em relação a suas letras, entretanto, o salva do papo-cabeça vazio. (Marco Antonio Barbosa)
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Primeiro álbum em parceria de duas gerações da MPB, Fagner e Zeca Baleiro mostram um repertório de canções inéditas, centradas em composições da dupla, como "Um Real De Amor", "Cantor De Bolero", "Dezembros" e "Os Três Irmãos, além de parcerias com Sérgio Natureza e Fausto Nilo. O título saiu de um poema até hoje inédito de Torquato Neto, passado à dupla pela viúva do letrista do Tropicalismo.
Link: Raimundo Fagner e Zeca Baleiro.rar
Baladas do Asfalto & Outros Blues é o quinto álbum de inéditas do compositor, cantor e instrumentista maranhense Zeca Baleiro, um dos lançamentos mais esperados de 2005. São 13 faixas fantásticas, entre elas, as inéditas autorais "Cachorro Doido" (com Fernando Abreu), "Versos Perdidos" (com Nosly e Fausto Nilo) e "Balada do Céu Negro" (com Tuco Marcondes). As regravações são "Muzak", sucesso na voz de Rita Ribeiro, e "Flores no Asfalto" (com Gerson da Conceição), já cantada por Mano Bantu.
Link: Zeca Baleiro - Baladas do Asfalto e Outros Blues (2005).rar
Primeiro CD ao vivo de Zeca Baleiro é uma festa para os ouvidos. O foco é no repertório do Baladas do Asfalto, mais é claro que sobra espaço para os sucessos e as revisitações de outros sons da MPB que já são marca registrada de Zeca. Destaques para Palavras de Roberto e Erasmo e Retalhos de Cetim do genial Benito di Paula.
Link:Zeca Baleiro - Baladas do Asfalto e Outros Blues Ao Vivo - (2006).rar
Quem conhece o Zeca Baleiro pelas baladas que ele compôs nos últimos discos certamente vai estranhar este novo disco, o Coração do Homem-bomba. Mas quem conhece o trabalho do Zeca desde o início, percebe que ele voltou a experimentar ritmos (reggae, embolada, sambarock e tantos outros) assim como no Vô imbolá.
O Coração do Homem-Bomba traz 13 faixas, sendo uma delas a já famosa Alma não tem cor do Chio César. O disco é bem distribuído, as letras tratam de temas diversos com muita irreverência como no caso da faixa 04, Vai de Madureira que tem a participação do Criolina – Alê Muniz e Luciana Simões.
Link:Zeca Baleiro - O Coraçao do Homem Bomba (2008).rar
Vale a pena conferir o segundo volume de O Coração do Homem Bomba, mais um excelente álbum do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro, que combina o pop com elementos da música africana, a batida do reggae, do maxixe, da toada e baladas. São 16 faixas produzidas pelo próprio artista e sua banda, ao lado de Evaldo Luna, entre elas, as destacadas "Eu Detesto Coca Light", "Trova ao Cair da Tarde", "Datena da Raça" e "Você se Foi".
Link:Zeca Baleiro - O Coração do Homem-Bomba Vol. 2 (2008).rar
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